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19/10/2010

Transnordestina: 11 mil trabalhadores em 20 frentes de serviços

    Presidente Lula foi informado sobre o andamento das obras da ferrovia Transnordestina em reunião no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR

    Os governadores dos estados do Ceará, Cid Gomes, e de Pernambuco, Eduardo Campos, têm um enorme desafio pela frente. Juntamente com o ex-governador e senador do Piauí Welington Dias, eles assumiram compromisso, na manhã desta terça-feira (19/10), de o presidente Lula poder transitar nos primeiros quilômetros da ferrovia Transnordestina, obra que vem sendo erguida nesta etapa entre os municípios de Salgueiro (PE) e Missão Velha (CE). O pacto foi informado pelo governador pernambucano após audiência de avaliação das obras, no gabinete da Presidência da República, no Palácio do Planalto.

    “No dia de 10 de dezembro o presidente Lula fará uma nova visita às obras da Transnordestina”, anunciou Campos numa entrevista coletiva.

    A reunião mensal de avaliação da ferrovia mostrou um cenário mais animador. Após um atraso de cinco meses no cronograma inicialmente estabelecido, existem 20 frentes de serviços nos três trechos. Segundo o governador, o período de chuvas e a substituição de empreiteira que participava das obras foram dois pontos que causaram a mudança. Além disso, ocorreram questões de desapropriação das terras.

    “Atualmente, apenas no canteiro de obras em Salgueiro, a folha de pagamento mensal é superior a da Prefeitura”, explicou o governador de Pernambuco.

    Durante audiência com o presidente Lula, os governadores Campos e Gomes, além de Welington Dias, buscaram assegurar recursos para os próximos meses das obras. O objetivo, segundo explicou o pernambucano, é evitar descontinuidade entre os períodos de dezembro de 2010 a janeiro e fevereiro de 2011. A ferrovia Transnordestina deve estar concluída no ano seguinte, ligando os portos de Suape (PE) a Pecem (CE).

    A ferrovia é prioridade para os governos dos três estados. Campos classificou como sendo uma das maiores obras em curso no Nordeste brasileiro. “Ela é estratégica para Pernambuco, Ceará e Piauí. Estamos fazendo as reuniões periódicas exatamente para acompanharmos a sua construção”, destacou.