Instituto Lula

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08/12/2010

Novo governo de Brasília precisa de ‘seleção’ para recuperar a cidade

    O governador eleito do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, precisa montar uma ‘seleção’ para governar Brasília, com uma equipe que tenha disposição para enfrentar problemas – que são muitos hoje na cidade, afirmou o presidente Lula ao receber, nesta quarta-feira (8/12) o título “Parceiro de Fibra” da Federação das Indústrias do Distrito Federal, no Palácio do Planalto. Segundo Lula, Brasília precisa recuperar a autoestima do seu povo, que vem sofrendo com os desmandos das últimas administrações.

    Afinal de contas, Brasília no último ano teve três governadores, é muito estrago político para uma cidade que precisa urgentemente manter o cuidado com o Plano Piloto, cuidar das cidades satélites e cuidar do entorno, que está virando um problema gravíssimo de crescimento do empobrecimento e da falta de investimentos.

    O presidente lembrou a Agnelo que a arte da política não permite erros e que o mandato é relativamente curto. “Tem que trabalhar muito rápido e levar gente muito boa, porque você pode ser um divisor (de águas) aqui em Brasília”, afirmou. Para ajudar na tarefa, Lula pediu ajuda aos empresários da cidade – “sobretudo nesse começo” – e disse que o governador eleito terá todo apoio do governo Dilma, que assume em janeiro. “A companheira Dilma tem a dimensão de que Brasília é muito importante”, disse ele. O presidente lembrou que há muitos investimentos já previstos e contratos já assinados de obras importantes, mas que tudo está parado há praticamente um ano devido à crise política que ocorreu na cidade. Pediu ainda que Agnelo agendasse reunião com Miriam Belchior, coordenadora do PAC e futura ministra do Planejamento, para começar agilizar a retomada dos projetos em Brasília.

    Em seu breve discurso, o presidente Lula lembrou aos empresários que o horizonte que prevê para o País para os próximos quatro anos com o governo Dilma e o governo Agnelo em Brasília é de muito progresso, desenvolvimento e investimentos. Lembrou que o Brasil ainda tem metade das obras do PAC 1 para serem tocadas – incluindo aí as da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, de hidrelétricas, ferrovias e do setor petrolífero – e que já conta também com o PAC 2. Além disso, afirmou, os estados e cidades brasileiras recuperaram parte de sua capacidade de endividamento, reconquistando assim sua capacidade de investimento.

    Eu não consigo olhar ao meu redor e ver qualquer problema que possa impedir o crescimento do nosso País. (…) Nós temos compromisso com a estabilidade econômica, nós temos compromisso com uma política fiscal séria e responsável, e portanto nós temos compromisso com a continuidade do crescimento da economia deste País.

    Ouça aqui o discurso do presidente: