Instituto Lula

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27/10/2010

Obra no porto de Itajaí não foi ‘meia-boca’, foi feita para durar

    Ao entregar nesta quarta-feira (27/10) a última fase das obras de reconstrução do cais do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, o presidente Lula afirmou que tem consciência do que fez durante seu governo, do que falta fazer e de que, por mais que a gente faça, sempre haverá um pouco a ser feito. A razão é simples, disse ele:

    Na hora que o povo vai conquistando as coisas, o povo vai gostando de conquistar e cada vez mais vai querendo mais coisas. Não existe possibilidade do povo se contentar com o que tem. Haverá sempre espaço para que a gente queira um pouco mais.

    Lula explicou que exigiu que a obra no porto, seriamente atingido por fortes chuvas em 2008, fosse de qualidade e não ‘meia-boca’ como fora feito em outras oportunidades. Com a obra, afirmou, foi retirada toda a sujeira e entulho que da região do cais, para evitar que uma próxima chuva cause os mesmos problemas. “Missão cumprida, o porto está recuperado”, disse.

    Antes de iniciar o discurso, Lula pediu aos presentes que homenageassem o senador Romeu Tuma, que morreu ontem em São Paulo, com um minuto de silêncio, e em seguida lembrou como fora bem tratado por Tuma em 1980, ao ser preso por conta das greves de metalúrgicos do ABC paulista. O então delegado Tuma tirava Lula da prisão à noite para visitar a mãe, que estava doente com câncer. Permitiu também que o líder metalúrgico saísse da prisão para ir ao enterro de dona Lindu.

    Ouça a íntegra do discurso do presidente:

     

    Durante a cerimônia, o presidente Lula pediu ao ministro Paulo Bernardo (Planejamento) que promovesse em novembro uma reunião com todos os prefeitos de Santa Catarina que tiveram suas cidades atingidas pelas chuvas para saber se a ajuda de R$ 1,2 bilhão chegou até eles. “Porque muitas vezes o dinheiro disponibilizado é utilizado para outras coisas e não para a finalidade que a gente destinou”, explicou Lula, acrescentando:

    A gente disponibiliza uma quantidade de dinheiro sempre achando que os projetos apresentados foram corretos e honestos. Nós não podemos permitir que as pessoas se aproveitem da desgraça dos outros para fazer política menor e depois ficar jogando a culpa de que o dinheiro não veio do governo federal, não liberou o dinheiro. Foi liberado cada centavo que foi pedido e foi liberado cada centavo das pessoas que apresentaram projeto.