Esforço conjunto de todos os ministros para facilitar a transição de governo
Presidente Lula comanda a quarta reunião ministerial de 2010 no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula pediu a seus ministros, em reunião realizada hoje de manhã no Palácio do Planalto, que promovam uma transição transparente entre o atual governo e o próximo, enfatizando que todas as informações necessárias devem ser transmitidas à Comissão de Transição criada para migrar as atividades e projetos entre os dois governos.
Nós precisamos facilitar todo o processo de informação que o novo governo precisar do atual governo”, afirmou Lula, lembrando que a Comissão de Transição pode querer conversar com algum ministro individualmente. “É importante que a gente esteja disponível para a tender e criar todas as facilidades possíveis para a transição ser a mais tranquila e transparente possível.”
Ouça a íntegra da fala do presidente Lula na abertura da quarta reunião ministerial de 2010, realizada hoje no Palácio do Planalto, em Brasília (DF):
Após falar sobre a transição, o presidente Lula indicou que abriria os trabalhos com a fala do ministro Guido Mantega (Fazenda), sobre o cenário econômico interno e externo, lembrando que há uma guerra cambial em andamento e que este será um dos principais temas da reunião do G20 na próxima semana em Seul, na Coréia do Sul, da qual participará juntamente com a presidente eleita Dilma Rousseff. Lembrou a Mantega e demais presentes, que as apresentações deveriam ser suscintas – não por uma questão de tempo, mas de compreensão de todos. Mantega foi instado ainda a falar sobre a medida tomada pelos Estados Unidos ontem de disponibilizar mais US$ 600 bilhões em crédito para estimular sua economia.
Lula pediu mais uma vez aos ministros que focassem na conclusão dos projetos de suas respectivas pastas, afirmando que a reunião ministerial é importante “para decidirmos o tipo de trabalho que vamos fazer até o dia 31, não só na conclusão das coisas dos ministérios que foram determinadas como prioritárias pelo governo, sobretudo aquelas medidas que são de caráter interministerial”.