Instituto Lula

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05/11/2010

Novos diplomatas para “um país diferente do que conhecemos”

    Presidente lula participa da formatura do Instituto Rio Branco, no Palácio Itamaraty e posa para foto ao lado dos novos diplomatas. Foto: Ricardo Stuckert/PR

    Presidente lula participa da formatura do Instituto Rio Branco, no Palácio Itamaraty e posa para foto ao lado dos novos diplomatas. Foto: Ricardo Stuckert/PR

    Para o Brasil, um crescimento econômico exitoso tem que ser acompanhado pelo crescimento e desenvolvimento dos países sul-americanos, uma vez que não se pode aspirar prosperidade em uma região marcada por estagnação e desigualdades, afirmou o presidente Lula nesta sexta-feira (5/11), na cerimônia de formatura do Instituto Rio Branco, realizada no Palácio Itamaraty, em Brasília (DF).

    O presidente Lula citou como exemplo a busca por soluções coletivas, como os programas bilaterais estabelecidos com a Bolívia, no caso da negociação da compra de gás natural, com o Paraguai, na questão da energia elétrica de Itaipu, com a Argentina, “que era vista como adversária e que agora é uma grande parceira comercial” e com a Venezuela, que está prestes a se tornar país membro do Mercosul.

    Não queremos ser uma potência para ser igual e fazer a mesmice, repetir as guerras e agressões. Queremos ser uma potência para provar que é possível faze um mundo diferente do que nós temos hoje.

    Aos novos diplomatas, Lula afirmou que partir de janeiro próximo eles representarão um país “diferente do que conhecemos”, em uma etapa inédita da nossa história, quando passarão a trabalhar para a primeira mulher presidente da República, Dilma Rousseff.

    Vocês irão representar o Brasil do Pré-Sal, o Brasil do biodiesel, do biocombustível; vocês irão representar um Brasil líder na produção de alimentos, Brasil do canal de São Francisco; irão representar um país que terá uma mulher como presidente da República. Não uma mulher qualquer, uma mulher que quando tinha 20 anos foi presa porque resolveu botar as mangas para fora, uma mulher que venceu todos os preconceitos e que representa uma geração eleita democraticamente.

    Composta por 115 diplomatas, a Turma Zilda Arns é a maior da história do Instituto. Dos formandos, cerca de quarenta já foram designados para representações diplomáticas brasileiras no exterior – sobretudo na África, no Oriente Médio e na Ásia.