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01/10/2010

Missões do Brasil na África aumentam exportações em 45% no mês de setembro

    A visita oficial do presidente Lula ao continente africano, em julho deste ano, quando esteve em seis países – Cabo Verde, Guiné Equatorial, Quênia, Tanzânia, Zâmbia e África do Sul – começa a surtir efeitos na balança comercial brasileira. No mês de setembro deste ano, o governo registrou um crescimento de 45% nas vendas para a África, sendo que os principais produtos foram açúcar, carnes, milho, veículos e máquinas e equipamentos. Lula vem incentivando a participação de empresários brasileiros como forma de alavancar as vendas ao mercado externo. O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, atribui parte do desempenho da balança comercial às missões brasileiras.

    “Essas missões dão resultado, com certeza”, disse Barral ao Blog do Planalto.

    Além do presidente Lula, segundo a assessoria de imprensa do MDIC, o ministro Miguel Jorge e o secretário-executivo do Ministério, Ivan Ramalho, participaram de missões oficiais em 11 países daquele continente. No mês passado, segundo Barral, as vendas para a África totalizaram US$ 1 bilhão. Outro dado significativo apontado no desempenho comercial foi a venda para a China, com crescimento de 74,2% no mês pasado comparado com setembro de 2009.

    No mês passado, as exportações alcançaram o volume de US$ 18,833 bilhões (média diária de US$ 896,8 milhões). Segundo o Ministério, tratou-se da melhor média diária desde setembro de 2008 e a segunda maior para os meses de setembro da série histórica. As vendas para o mercado externo cresceram 35,9% na base comparativa a igual período do ano passado e aumento de 2,6% em relação a agosto de 2010.

    As importações somaram US$ 17,740 bilhões, com superávit de US$ 1,093 bilhão no mês. No ano (janeiro a setembro) a balança apresentou superávit de US$ 12,777 bilhões, com fluxo comercial em US$ 277,081 bilhões.

    O secretário explicou que a questão do câmbio consiste num dos maiores entraves ao comércio exterior brasileiro. Com o dólar em queda, o produto nacional perde competitividade no mercado internacional. Na outra ponta, o volume de importações aumentam porque os produtos estrangeiros estão mais em conta. Barral informou que o governo está atento ao problema e vem buscando uma solução mais efetiva.