Instituto Lula

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10/11/2010

Investir na África é fundamental para lutar contra atraso secular

    Presidente Lula, acompanhado dos ministros da Saúde José Gomes Temporão (Brasil) e Alexandre Manguale (Moçambique), exibe lote de teste de medicamentos antirretrovirais, em visita às futuras instalações da fábrica, em Maputo. Foto: Ricardo Stuckert/PR

    Ao contrário de países ricos que muito se beneficiaram dos recursos da África e hoje pouco contribuem para o desenvolvimento da região , o Brasil investirá sempre no continente, numa “luta contra o atraso secular”, afirmou o presidente Lula nesta quarta-feira (10/11) em visita às futuras instalações da fábrica de antirretrovirais de Maputo, capital de Moçambique.

    O presidente brasileiro lembrou que a fábrica já deveria ter sido inaugurada se não fossem os problemas de recursos que estão sendo resolvidos pela Vale. A empresa brasileira destinou US$ 4,5 milhões para o empreendimento.

    Segundo Lula, a fábrica será construída e entrará em operação já em 2011, com equipamentos produzidos sob encomenda, o que demanda um prazo maior. Num momento inicial, a unidade moçambicana produzirá 250 milhões de comprimidos antirretrovrais por ano. A expectativa é atender à demanda do mercado local e exportar o excedente. “O que o Brasil está fazendo é apenas a nossa obrigação”, afirmou.

    A visita ao prédio da fábrica de antirretrovirais foi o último compromisso do presidente Lula antes de seguir viagem para Seul, na Coreia, onde participa de reunião do G20. Na chegada ao local, Lula foi recebido pela governadora da província de Maputo, Maria Elias Jonas, que apresentou grupos culturais locais. No interior do prédio, o presidente brasileiro, acompanhado do ministros da Saúde José Gomes Temporão (Brasil), e Alexandre Manguale (Moçambique), conheceram a máquina que servirá para treinamento dos funcionários da fábrica.

    Em seguida, houve a cerimônia de assinatura do acordo de implantação da fábrica com os representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEP). Ao término da cerimônia, a comitiva brasileira se deslocou para o Aeroporto Internacional de Maputo, de onde seguiu para a Coreia do Sul.