Instituto Lula

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09/11/2010

A melhoria do ensino em Moçambique

    O ensino à distância – uma experiência brasileira – será utilizado em Moçambique, no sudeste da África, para formação de professores e alfabetização da população. Para isso, o presidente Lula participa, nesta terça-feira (9/11), no Instituto Nacional de Educação à Distância (INED), da aula inaugural que tem por finalidade alancar o projeto. À frente do empreendimento educacional, o consultor do Ministério da Educação do Brasil Antonio Augusto dos Santos Soares, o Toninho, conta ao Blog do Planalto que, numa primeira etapa, serão formados 7,2 mil professores que, após instruídos, repassarão o conhecimento à população de um dos países mais pobres do mundo.

    “O nosso objetivo é a melhoria do ensino em Moçambique e o desenvolvimento social”, contou Toninho que, nos últimos dias, para conseguir a operação do projeto atuou nas mais diversas funções, desde a liberação de laboratório de Biologia que estava embargado num aeroporto na Áfria do Sul a carregador de mobília.

    Com os olhos brilhando, Toninho encontra-se ancioso para que o projeto deslanche. Os cursos terão duração de quatro anos. São módulos de Biologia, Matemática, Pedagogia e Gestão Pública. A definição dos cursos foi acertada com o governo de Moçambique.

    À véspera da chegada do presidente Lula, o consultor Toninho contou também sobre sua expectativa para o início das atividades. De acordo com a agenda oficial, o presidente Lula chega ao INED às 11h (7h pelo horário de Brasília). Após visita ao prédio, ocorre aula inaugural com o presidente participando de conversa com alunos que estarão nas salas de aula em três pontos diferentes de Moçambique.

    O consultor brasileiro contou que a escola à distância é o embrião para algo maior que aconterá no continente africano: a implantação da Universidade de Integração Luso-Afro-Brasileira (UNILAB). Trata-se da 14ª universidade criada no governo Lula. Serão 10 mil vagas para alunos do Brasil e da África.